terça-feira, 15 de março de 2011

Classificação geral dos anelídios


Anelídeos são animais pluricelulares de corpo mais ou menos cilíndrico e alongado que se apresenta, ao longo de seu eixo maior, que é subdividido, tanto externa como internamente, em anéis ou metâmeros. Os anelídeos são, desta forma, vermes mais evoluídos que os platelmintos e nematelmintos, que são ametaméricos. Muito comuns nas hortas e terrenos úmidos, as minhocas estão entre os mais conhecidos anelídeos.
Os anelídeos constituem um filo do reino animal que compreende os vermes mais evoluídos. Seu nome deriva do fato de ter o corpo dividido em segmentos ou "anéis", peculiaridade que o aproxima dos artrópodes, também segmentados. As semelhanças entre anelídeos e artrópodes levaram alguns autores a reunir os dois grupos em um único filo, o dos articulados. Existem representantes desses filos que são muito pequenos e outros que podem atingir até 16 metros, como a lula-gigante, que é bastante rara. Outras e outros animais de corpo mole como caramujos, polvos e lulas são classificados como moluscos.

Fonte: www.mundovestibular.com.br /Anelideos

Classificação geral dos poríferos


Animais dotados de poros por todo o corpo, por isso chamados de poríferos, e com um aspecto esponjoso, macio e flexível, podendo ser usados como esponja de banho. São também chamados de espongiários. Predominantemente aquáticos e marinhos, existindo uma família de água doce, a Spongillidae.
Sempre vivem fixos a um substrato, podem estar isolados ou em colônias; são diblásticos, filtradores, possuem um esqueleto silicoso ou calcáreo, não possuem sistema muscular, nervoso e sem diferenciação entre órgãos, por isso chamados parazoários.
Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/poriferos-porifera/

Classificação geral dos cnidários


O filo dos cnidários recebe este nome devido ao fato de possuírem uma estrutura denominada cnidoblasto. Trata-se de uma célula especializada, que possui características urticantes, isto é, provoca irritações semelhantes às da urtiga na pele humana. Os cnicoblastos também são dotados de nematocistos, pequenos órgãos semelhantes a arpões carregados de toxinas.

Mas os cnidários também são chamados de celenterados. Esta nomenclatura deve-se ao fato de este ser o primeiro grupo animal a apresentar uma cavidade digestiva - cele = oco e enteros = intestino.

O filo pode apresentar exemplares sésseis (fixos a um substrato), como por exemplo, as anêmonas e corais, com a cavidade bucal voltada para cima, ou exemplares livre nadantes, com a cavidade oral voltada para baixo, como por exemplo, as águas-vivas e as caravelas (um organismo colonial, constituído por pólipos e medusas, presos a uma bolsa de ar e com divisão de trabalho).

Fonte:educacao.uol.com.br/biologia/cnidarios

Classificação geral dos mamíferos



A classe dos mamíferos é a mais conhecida pois inclui o homem e possui 4000 espécies diferentes. Os maiores animais selvagens ou domésticos, são mamíferos.
Um mamífero pode ser definido como um animal cuja fémea possui glândulas mamárias. Essas glândulas terminam em tetas (menos nos monotremados - ornitorrinco) cujo número varia conforme a espécie (2 na cabra, 12 no rato).
Os mamíferos são animais de sangue quente; isso requer, então, algum tipo de isolação térmica que é oferecida pela pele: tecido gorduroso, uma camada de pele externa morta (epiderme) e, principalmente, pêlos. As glândulas sebáceas, embutidas no pele, revestem os pêlos com uma secreção que repele água, e cada pêlo tem um músculo especial (horripilador) que pode deixá-lo eriçado.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/mami.htm

Classificação geral das aves


A classificação das aves é um assunto espantosamente complexo e controverso. A maioria dos biólogos acredita que existam cerca de 9.700 espécies de aves, e todas elas pertencem à classe Aves. Mas a forma como elas estão interligadas ainda está em discussão. Durante séculos, cientistas utilizaram características internas e externas para classificar as aves, agrupando-as de acordo com a estrutura do esqueleto, forma do bico, tamanho, cor e outras características visíveis. Mas este não se mostrou o método mais confiável ao longo do tempo. Uma comparação física entre espécies similares da Europa e Austrália, por exemplo, resultaria em membros da mesma família, independente do fato de pertencerem a famílias completamente diferentes. A recíproca é verdadeira, pois aves que não se parecem têm sido catalogadas como membros da mesma família.
A maior parte de nosso conhecimento atual sobre a classificação das aves vem de estudos de DNA, que pode ser usado para determinar as relações entre elas com uma precisão bem maior do que a observação de suas características morfológicas. Apesar dos testes de DNA revelarem algumas surpresas, em muitos casos eles confirmaram as suspeitas que cientistas já apresentavam.
Fonte:www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-aves/classificacao-das-aves.php

Classificação geral dos repteis


A classe dos répteis possui 6000 espécies e estão melhor adaptados à vida em terra seca que os anfíbios. Os pulmões são bem desenvolvidos e possuem brônquios ramificados, podendo fornecer toda a respiração necessária, principalmente porque a caixa torácica está completa. Nas tartarugas não existe o esterno. A pele, que não é necessária à respiração, é sempre espessa, e apresenta uma camada córnea diferenciada em placas e escamas. Estas podem ser lisas ou rugosas, justapostas ou sobrepostas.
As escamas são formadas pela epiderme (camada mais externa da pele). A camada mais externa é substituída à medida que se desgasta (tartarugas e crocodilos) ou é mudada completamente (cobras e lagartos). A mandíbula é articulada de tal maneira que a boca pode ser bastante aberta, para o animal engolir presas grandes.
Todos os répteis, menos as tartarugas, possuem dentes, em geral voltados para trás, e são usados para segurar a presa e não para mastigar. Eles caem periodicamente e são substituídos. Os órgãos dos sentidos são bem desenvolvidos. Os olhos possuem pálpebras que, nas cobras são transparentes e sólidas. A audição é aguda, principalmente nos largatos. O olfato é realizado pelas narinas e pelo órgão de jacobson (menos nos crocodilos), localizado no teto da boca (palato). Esse órgão detecta os odores levados a ele pela língua à medida que elas sai e entra na boca.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/reptil.htm

Classificação geral dos anfíbios


O nome “anfibio” vem do grego anphi = duplo + bios = vida, o que significa que os seus representantes tem uma “vida dupla“. Eles vivem uma parte da vida em ambientes aquaticos, e outro período, em terra, mas nunca se afastando da água. Alguns exemplos de anfibios sao as rãs, os sapos ,salamandra, cobra-cega, etc.
A classe dos anfibios é uma classe de transição, a classe dos animais que estão deixando o ambiente aquatico para dominar o ambiente terrestre. Para isso, durante a sua evolução, eles foram adquirindo novas características, como o desenvolvimento de patas, para a locomoção na terra, o aparecimento dos pulmões, que substituíram as brânquias, entre outras.
 Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/classe-amphibia-anfibios

Classificação geral dos peixes



Os peixes constituem a maioria dos vertebrados e todos têm em comum muitas características que estudaremos e que os adaptaram à vida na água. Os peixes ancestrais não possuíam mandíbula, eram bentônicos e pertencentes à classe Agnatha. A maioria dos agnatos está extinta, mais a classe ainda é representada hoje em dia pelas lampréias e peixes-bruxa. Com a evolução das mandíbulas e dos apêndices pares, os peixes tornam-se mais ativos e capazes de alimentarem-se de diferentes maneiras. Os peixes mandibulados atuais estão pados em duas classes: os tubarões e raias na classe Chondrichthyes, com esqueleto cartilaginoso, e as percas e outros peixes similares da classe Osteichthyes, que possuem um esqueleto ossificado pelo menos em parte. Neste capitulo consideremos as características, evolução e a diversidade adaptativa dos principais grupos de peixes. As características distintas das classes existentes são resumidas a seguir.
CLASSIFICAÇÃO E DIVERSIDADE
Os peixes são classificados em três grandes classes: Agnatha, Chondricthyes, Osteichthyes que discutiremos a partir deste instante.  

Fonte: www.animalshow.hpg.ig.com.br/peixe.htm

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Guepardo



NOME CIENTÍFICO: Aciononyx jubatus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento corpo:
120 - 150 cm
Comprimento do rabo: 60 - 80 cm
Peso: 28 - 65 kg


REPRODUÇÃO:
Período de gestação: 90 - 95 dias
Número de crias:
1 - 5 filhotes
Peso ao nascer:
250 - 280 g

CICLO VITAL:
Desmame: 6 meses
Amadurecimento sexual:
Fêmeas depois dos 2 anos, machos depois dos 2,5 - 3
Tempo de vida: Aproxim.
15 anos
Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 110 quilômetros por hora.Se alimenta de carne :gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu.
Ele pode ser rápido, mas tem pouca resistência, se a perseguição passar de 30 segundos ele poderá não ter força nem para comer.


Ornitorrinco

Ornitorrinco é um mamífero da família da ordem Monotremada. È um animal incomum, por algumas características bem peculiares. O ornitorrinco é mamífero, ou seja, a fêmea da espécie alimenta os filhotes com seu leite. Porém a fêmea do ornitorrinco não dá a luz aos filhotes. Ela põe ovos. Aliás, o ornitorrinco tem o bico semelhante ao dos patos, que são ovíparos.

O ornitorrinco vive na beira de rios, córregos e riachos na Austrália e na Ilha da Tasmânia. Locomove-se bem em terra e na água. É um ótimo nadador graças a seus pés palmados e a sua calda em forma de remo, podendo ficar submerso por até 5 minutos. Ao entrar na água, esse curioso animal fecha os olhos e o ouvido. Sua pele espessa o protege embaixo da água.

Para botar e chocar seus ovos, de um a três de cada vez, a fêmea cava um túnel que pode chegar a 1,8 m de profundidade, sendo que geralmente a entrada principal desse “ninho” fica embaixo da água. Os ovos medem de 2 a 2,5 cm, são moles, e parecidos com os ovos de tartarugas e cobras. 


http://www.braasilesola.com.br/
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Falcão peregrino

FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Falconidae
NOME CIENTÍFICO: Falco peregrinus
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 45 cm
Cauda estreita e comprida
Cor: azul-acinzentada com listras escuras; coroa preta na cabeça; cauda com pontas brancas; pintas na barriga, que é esbranquiçada
Batida rápida das asas
Período incubação:1 mês
Ninhada: 3 ovos
O falcão peregrino vive na Europa, Ásia, Austrália e América. Em geral põe seus ovos num penhasco, muitas vezes sem ninho. Os ovos são incubados pelo casal de pais. O falcão peregrino tem o bico superior denteado, próprio dos falcões. Alimenta-se quase exclusivamente de outras aves, que ele alcança facilmente no vôo. É uma das mais rápidas aves de velocidade seu mergulho chega a 288 Km/h. O choque que a presa leva ao ser atingida em pleno vôo pelas garras do peregrino é tão forte que morre instantaneamente. A quantidade de peregrinos tem diminuído rapidamente nos últimos anos.

Coruja-buraqueira

A coruja-buraqueira possui este nome pois vive em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar sua própria cova, vivem nos buracos abandonados de tatus, cachorro de pradaria e tocas de outros animais.
De porte pequeno, a Coruja-buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos.
É uma ave tímida, por isso, vive em lugares sossegados.

Durante o dia ela cochila em seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Tem vôo suave e silencioso. Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Por alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura. Come pequenos roedores (ratos), insetos e cobras. A coruja buraqueira anda sem destino enquanto caça, e depois de pegar sua presa vai para um puleiro, como uma cerca ou pousa nopróprio solo. São aves principalmente crepusculares (ativo ao entardecer e amanhecer), mas caçará, se preciso, ao longo de 24 horas. A reprodução da coruja-buraqueira começa entre março ou abril. Ela faz seu ninho em buracos no solo, aproveitando antigas tocas de tatu ou de outros animais.
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dragão de Komodo

reDRAGÃO DE KOMODO

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Varanidae
Género: Varanus
Espécie: V. komodoensis

Outros nomes
Crocodilo-da-terra

Origem
O dragão-de-Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Habita na ilha de Komodo na Indonésia, e em outras pequenas ilhas adjacentes.

Alimentação
Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais.
As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos.

Perigo para as populações
Nestas ilhas, as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por vezes invadem as aldeias. Até há poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura.

Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão-de-Komodo se morder a ele próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca!

Reprodução
Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

Tamanho, peso e longevidade
Um dragão-de-Komodo pode medir até 3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos
Fonte:www.bicharada.net

Jacarés


Anatomia dos répteis
São animais vertebrados e rastejantes. Os crocodilos possuem 4 dedos nas patas traseiras. Engolem tudo por inteiro e fazem digestão com sucos gástricos. O tubo digestivo termina no cloaca. Possuem dois pulmões, que são bolsas com paredes internas pregueadas e irrigadas por numerosos vasos sangüíneosTêm quatro cavidades no coração, e os sentidos são bem desenvolvidos. Por não serem seus aparelhos respiratórios e circulatórios tão evoluídos como os das aves e mamíferos, os répteis nunca têm oxigênio suficiente para atender à demanda dos tecidos de seu corpo. Logo, a temperatura deles - variável - depende do ambiente. Seu sistema nervoso não consegue regular o calor do corpo em certo nível, por isso são chamados animais de "sangue frio".
Os crocodilos distinguem-se em 13 espécies de Crocodylus. No Brasil, ocorrem várias espécies conhecidas pela designação comum do jacaré.
Filhotes de Crocodilos
É na areia que as fêmeas na maioria das espécies põem seus ovos, e são chocados pelo calor do sol. Depois de 7 a 8 semanas, nascem os filhotes com 20 a 25 cm, que passam a se desenvolver rapidamente. Tempos depois, o crescimento passa num ritmo mais lento. O filhote recém-nascido, está perfeitamente formado na hora de sair da casca.
Proteções naturais
O crocodilo e o jacaré têm revestimento de placas córneas muito duras, ao longo do dorso e da cauda, formando um serrilhado. Não mudam de pele, mas as partes velhas e gastas são substituídas por outras. Além de sua blindagem natural, o crocodilo conta ainda com a sua cauda para se defender e atacar, quando preciso. Achatada em ambos os lados, como um remo, e muito musculosa, permite-lhe não só deslocar-se rapidamente na água, como também dar violentas rabanadas.
Suas placas ósseas, chamadas osteodermos, formam uma espécie de armadura que os protege com eficiência.
Vida de crocodilo
Alimentam-se de presas animais vivas ou mortas. Enterram-se no barro para hibernar ou estivar. São ovíparos e chegam à maturidade sexual por volta dos dez anos de idade.
Os crocodilídeos são dos poucos que ainda hoje conservam a maior parte dos traços físicos de seus antepassados. O Protosuchus, crocodilo pré-histórico de 200 milhões de anos atrás, era tão grande, que não hesitava em atacar e devorar até os imensos dinossauros. Mas seus descendentes têm dimensões bem mais modestas. O maior exemplar já encontrado media cerca de 10 metros de comprimento e seu corpo tinha quase 4 metros de circunferência. Era um crocodilo do tipo estuarino. Sua carcaça foi encontrada em Bengala, na Índia.
Essa é a espécie de crocodilos que atinge maior tamanho. Ao chegar à idade adulta, um estuarino de boa saúde tem aproximadamente 3 metros de comprimento. Ele não pára de crescer: quanto mais velho, mais cumprido fica. No Novo Mundo esses répteis não crescem tanto.
  • Jacaré-Açu - É o maior de todos e vive na Amazônia;
  • Jacaretinga ou Jacaré-de-Óculos - Cujos olhos são rodeados por listras;
  • Jacaré-de-Papo-Amarelo - Encontrado com freqüência na região que vai do rio São Francisco até o sul do país.
Todos esses jacarés americanos são muito parecidos entre si, sendo que o maior deles é o Caimans palpebrosus, que vive na América do Sul e nunca atinge além de 1,30 metro de comprimento.

fonte:www.portalsaofranciso.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cágado

Os cágados são répteis da Ordem Testudinata (a mesma das tartarugas), da família Chelidae, que é composta por 11 subfamílias, nas quais estão distribuídas mais de 40 espécies, encontradas em Nova Guiné, Austrália e América do Sul. No Brasil, são encontradas 16 espécies de cágados.
São conhecidos também como “tartarugas pescoço de cobra”, devido ao fato de seu pescoço ser mais comprido e estreito que o das tartarugas. Algumas vezes, o pescoço do cágado chega a ter o mesmo comprimento que sua carapaça. Portanto, para proteger a cabeça sob a carapaça, o cágado dobra o pescoço para o lado. Outra diferença entre os cágados e as tartarugas é o tamanho. Os cágados são muito menores que as tartarugas. Geralmente, chegam a no máximo 35 cm de comprimento.
A carapaça dos cágados tem forma achatada e cor escura. Seu corpo é adaptado a sua necessidade de nadar, pois sua carapaça é delgada e entre seus dedos existem membranas. Embora passe grande parte do tempo nadando, os cágados não vivem o tempo todo na água. São ágeis, utilizando a água como recurso de fuga quando se sente ameaçado em terra.
Vivem a beira de rios, açudes e lagos, ou seja, próximos a água doce. Preferem ambientes com temperatura entre 10° e 35° C, enquanto temperatura da água deve variar entre 15° e 25° C. Em temperaturas inferiores a essas os cágados podem ficar doentes. No inverno é comum que estes animais hibernem.
Grande parte das espécies de cágados é carnívora, enquanto outras são onívoras. As espécies carnívoras se alimentam de pequenos peixes, moluscos, anfíbios, insetos, crustáceos e vermes. Já as espécies onívoras acrescentam a esse mesmo cardápio, alguns vegetais. 
 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Salamandra

As Salamandras são anfíbios e nadam como serpentes, graças aos movimentos da cauda. São cerca de 400 espécies, dos mais variados tamanhos: desde alguns poucos centímetros até a Salamandra Gigante (Megalobatrachus japonicus) que chega a 1,60 m.

Algumas Salamandras apresentam um colorido surpreendente que faz qualquer um parar para apreciar. As cores mais freqüentes são o amarelo, o vermelho, o azul e o preto. E, se bem cuidadas, vivem de 20 a 25 anos.Seu habitat é em riachos de águas frias e normalmente hibernam durante o inverno. Cerca de 70% delas prefere a vida na terra.


O ambiente ideal para se ter uma Salamandra em casa deve ser uma espécie de aquário, que conte com partes de terra firme, ou seja, um terrário úmido. Para dois ou três exemplares, a medida padrão é 40 cm x 30 cm x 30 cm. Metade do espaço interno é ocupado por terra firme e metade por água, de uns 12 cm de profundidade.

É aconselhável colocar plantas, tanto na parte aquática como na terrestre, à vontade. A temperatura nunca deve ultrapassar os 23ºC, as paredes e o teto (construídos em vidro) têm que estar livre de frestas ou aberturas pelas quais os animais possam escapar e, finalmente, é necessário que se providencie algum tipo de rampa (um pedaço de madeira) para que as Salamandras consigam entrar e sair da água com facilidade.


Estes anfíbios se alimentam de coração de boi em pequenas tiras, artêmias adultas, tubifex, larvas de insetos, entre outros. Os insetos devem ser a primeira escolha para os exemplares recém-adquiridos que estejam recusando alimentos.


Para que a Salamandra dificilmente adoeça, os alimentos não podem se deteriorar, principalmente na água, onde provocam a proliferação de grande quantidade de bactérias que causam doenças. 


A reprodução em cativeiro é rara, e só acontece quando macho e fêmea foram apanhados, já adultos, na natureza. Geralmente, o macho tem a cloaca maior e sua crista da cauda é mais colorida e exuberante que a da fêmea, que pode mesmo não apresentá-la.


CUIDADO! 


As salamandras são muito venenosas, possuindo por toda a pele glândulas com uma toxina irritante de mucosas. Algo parecido com a bufotelina, existente nos Sapos. Portanto, não devem ser ingeridas e nem manipuladas com dedos feridos. Não se deve, também, esfregar os olhos após tocá-las.
Fonte:www.petfriends.com.br

Cobra-cega

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida
e coberta de muco.

Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.

Sapo garimpeiro

Um sapo que é bem vistoso e é o conhecido popularmente por sapo-garimpeiro, são pertencentes da ordem dos anuros (sapos, rãs e pererecas) o  Dendrobates tinctorius medem cerca de 3 a 4 cm podendo alcançar até 6 cm, existe uma coloração bem variada nessas espécies  baseada na área geográfica onde estão inseridos. A maioria são pretos tanto com manchas verdes como azul claro e listras ou pontos pretos.
  Os sapos garimpeiros vivem em florestas tropicais da América Central e América do Sul, possuem hábitos diurnos e terrestres. Alimentam-se basicamente de pequenos insetos como formigas e cupins que encontram na floresta com sua visão aguçada. Eles capturam suas presas usando sua pegajosa e retrátil língua. Em cativeiros são alimentados principalmente por grilos.
     A estação de reprodução ocorre praticamente em toda temporada de chuvas. Do meio de julho até o meio de setembro, os machos elaboram rituais para atrair atenção das fêmeas. Eles vocalizam um garganteio para que elas se interessem por eles. Uma vez que o ritual de corte se completa a fêmea deposita mais de 40 ovos em folhas. Esses ovos são envolvidos em uma substancia gelatinosa para a proteção contra a dessecação.
  Durante duas semanas do período de desenvolvimento, o macho retorna aos ovos periodicamente para checá-los. Assim que se tornam girinos eles são carregados nas costas do macho por uma secreção de muco aonde são levados para o final do desenvolvimento. Precisarão de 3 meses até se tornar pequenos sapos. Em cativeiro esses animais podem ultrapassar de 10 anos.
Fonte www.bichosbrasil.com.br/sapogarimpeiro/

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pargo

Nome Comum: Pargo
Nome Científico: Pagrus pagrus
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Sparidae
Da mesma família do sargo e dourada, o pargo é uma das espécies preferidas pelos apreciadores de peixe. Há muitas variantes de pargo, sendo o mais vulgar nas nossas costas o pargo de cor avermelhada (pargo rosa). Ainda relativamente frequente no nosso litoral atlântico, Açores e Madeira. Prefere fundos de pedra ou coral e vive normalmente desde a costa até aos 250 metros de profundidade. Vive em cardumes e tem o dorso avermelhado com o ventre mais claro - muitas vezes quando capturados ficam com o corpo malhado. Atingem os 8 /10 quilos e os 60 cm. Peixe de fundo, alimenta-se de crustáceos e moluscos. Tem valor comercial em Portugal, onde é muito apreciado. 
 

Dourada

Nome Comum: Dourada
Nome Científico: Sparus aurata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Sparidae

As douradas (são da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes), têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas. Têm três espinhos na barbatana anal. O céu da boca é liso e possuem uma dentição característica, com dentes incisivos cortantes (4 ou 6 em cada maxila) e os posteriores arredondados cm. Peixe de fundo, alimenta-se de crustáceos e moluscos. Tem valor comercial em Portugal, onde é muito apreciado.
Esta dentição permite-lhe partir as conchas grossas dos moluscos de que se alimentam. Habitam os mares tropicais e temperados (nas partes mais quentes), sendo relativamente abundante no Mediterrâneo e Atlântico, na costa portuguesa. Peixe sedentário e solitário, pode também enquadrar-se em pequenos cardumes.
Vive normalmente próximo das costas e desova no Verão - é um peixe essencialmente carnívoro, mas muito tímido. Pode atingir 1 metro ou mais de comprimento e mais de 15 quilos de peso. A sua carne é um pouco seca mas de um gosto excelente. Aparece até aos 150 metros de profundidade, mas é entre os 25 e 30 metros que se sente mais à vontade.
                                                                                     


Safio

Nome Comum: Safio, Congro
Nome Científico: Conger conger
Classe: Actinopterygii
Ordem: Anguilliformes
Família: Congridae

Peixe de feitio esguio , que habita normalmente junto à costa e em fundos rochosos, pois vive em buracos de onde sai para caçar durante a noite, patrulhando o seu território em busca de alimentação, É um parente próximo da enguia, mas vive apenas na água salgada. Atinge a maturidade sexual entre os 5 e os 15 anos de idade.
De grande porte, tem uma boca grande com bordos grossos e maxilas muito poderosas com duas fileiras de dentes pontiagudos. Pode atingir os 75/100 quilos e os 2/3 metros, não sendo invulgar na nossa costa a captura de exemplares com mais de 10 quilos. A sua cor varia de acordo com o habitat. 
 
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Mero

Nome Comum: Mero
Nome Científico: Epinephelus Marginatus                                    
Classe: Ostheichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Serranidae

Esta espécie de mero pode atingir cerca de 60 kg, e viver 50 anos aproximadamente.
Gosta de habitar em fundos rochosos, sendo solitário e extremamente territorial, frequenta profundidades que oscilam entre os 8 e os 300 metros e alimenta-se de caranguejos e cefalópodes, como o polvo, sendo que os maiores exemplares se alimentam principalmente de outros peixes.
Habita o Atlântico Oriental, o Ocidente do Oceano Índico, está presente desde a costa mais a sul de África até Moçambique e Madagáscar,  está presente também no Atlântico Ocidental, no Sul do Brasil, Uruguai e Argentina.