quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Guepardo



NOME CIENTÍFICO: Aciononyx jubatus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento corpo:
120 - 150 cm
Comprimento do rabo: 60 - 80 cm
Peso: 28 - 65 kg


REPRODUÇÃO:
Período de gestação: 90 - 95 dias
Número de crias:
1 - 5 filhotes
Peso ao nascer:
250 - 280 g

CICLO VITAL:
Desmame: 6 meses
Amadurecimento sexual:
Fêmeas depois dos 2 anos, machos depois dos 2,5 - 3
Tempo de vida: Aproxim.
15 anos
Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 110 quilômetros por hora.Se alimenta de carne :gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu.
Ele pode ser rápido, mas tem pouca resistência, se a perseguição passar de 30 segundos ele poderá não ter força nem para comer.


Ornitorrinco

Ornitorrinco é um mamífero da família da ordem Monotremada. È um animal incomum, por algumas características bem peculiares. O ornitorrinco é mamífero, ou seja, a fêmea da espécie alimenta os filhotes com seu leite. Porém a fêmea do ornitorrinco não dá a luz aos filhotes. Ela põe ovos. Aliás, o ornitorrinco tem o bico semelhante ao dos patos, que são ovíparos.

O ornitorrinco vive na beira de rios, córregos e riachos na Austrália e na Ilha da Tasmânia. Locomove-se bem em terra e na água. É um ótimo nadador graças a seus pés palmados e a sua calda em forma de remo, podendo ficar submerso por até 5 minutos. Ao entrar na água, esse curioso animal fecha os olhos e o ouvido. Sua pele espessa o protege embaixo da água.

Para botar e chocar seus ovos, de um a três de cada vez, a fêmea cava um túnel que pode chegar a 1,8 m de profundidade, sendo que geralmente a entrada principal desse “ninho” fica embaixo da água. Os ovos medem de 2 a 2,5 cm, são moles, e parecidos com os ovos de tartarugas e cobras. 


http://www.braasilesola.com.br/
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Falcão peregrino

FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Falconidae
NOME CIENTÍFICO: Falco peregrinus
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 45 cm
Cauda estreita e comprida
Cor: azul-acinzentada com listras escuras; coroa preta na cabeça; cauda com pontas brancas; pintas na barriga, que é esbranquiçada
Batida rápida das asas
Período incubação:1 mês
Ninhada: 3 ovos
O falcão peregrino vive na Europa, Ásia, Austrália e América. Em geral põe seus ovos num penhasco, muitas vezes sem ninho. Os ovos são incubados pelo casal de pais. O falcão peregrino tem o bico superior denteado, próprio dos falcões. Alimenta-se quase exclusivamente de outras aves, que ele alcança facilmente no vôo. É uma das mais rápidas aves de velocidade seu mergulho chega a 288 Km/h. O choque que a presa leva ao ser atingida em pleno vôo pelas garras do peregrino é tão forte que morre instantaneamente. A quantidade de peregrinos tem diminuído rapidamente nos últimos anos.

Coruja-buraqueira

A coruja-buraqueira possui este nome pois vive em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar sua própria cova, vivem nos buracos abandonados de tatus, cachorro de pradaria e tocas de outros animais.
De porte pequeno, a Coruja-buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos.
É uma ave tímida, por isso, vive em lugares sossegados.

Durante o dia ela cochila em seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Tem vôo suave e silencioso. Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Por alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura. Come pequenos roedores (ratos), insetos e cobras. A coruja buraqueira anda sem destino enquanto caça, e depois de pegar sua presa vai para um puleiro, como uma cerca ou pousa nopróprio solo. São aves principalmente crepusculares (ativo ao entardecer e amanhecer), mas caçará, se preciso, ao longo de 24 horas. A reprodução da coruja-buraqueira começa entre março ou abril. Ela faz seu ninho em buracos no solo, aproveitando antigas tocas de tatu ou de outros animais.
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dragão de Komodo

reDRAGÃO DE KOMODO

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Varanidae
Género: Varanus
Espécie: V. komodoensis

Outros nomes
Crocodilo-da-terra

Origem
O dragão-de-Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Habita na ilha de Komodo na Indonésia, e em outras pequenas ilhas adjacentes.

Alimentação
Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais.
As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos.

Perigo para as populações
Nestas ilhas, as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por vezes invadem as aldeias. Até há poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura.

Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão-de-Komodo se morder a ele próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca!

Reprodução
Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

Tamanho, peso e longevidade
Um dragão-de-Komodo pode medir até 3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos
Fonte:www.bicharada.net

Jacarés


Anatomia dos répteis
São animais vertebrados e rastejantes. Os crocodilos possuem 4 dedos nas patas traseiras. Engolem tudo por inteiro e fazem digestão com sucos gástricos. O tubo digestivo termina no cloaca. Possuem dois pulmões, que são bolsas com paredes internas pregueadas e irrigadas por numerosos vasos sangüíneosTêm quatro cavidades no coração, e os sentidos são bem desenvolvidos. Por não serem seus aparelhos respiratórios e circulatórios tão evoluídos como os das aves e mamíferos, os répteis nunca têm oxigênio suficiente para atender à demanda dos tecidos de seu corpo. Logo, a temperatura deles - variável - depende do ambiente. Seu sistema nervoso não consegue regular o calor do corpo em certo nível, por isso são chamados animais de "sangue frio".
Os crocodilos distinguem-se em 13 espécies de Crocodylus. No Brasil, ocorrem várias espécies conhecidas pela designação comum do jacaré.
Filhotes de Crocodilos
É na areia que as fêmeas na maioria das espécies põem seus ovos, e são chocados pelo calor do sol. Depois de 7 a 8 semanas, nascem os filhotes com 20 a 25 cm, que passam a se desenvolver rapidamente. Tempos depois, o crescimento passa num ritmo mais lento. O filhote recém-nascido, está perfeitamente formado na hora de sair da casca.
Proteções naturais
O crocodilo e o jacaré têm revestimento de placas córneas muito duras, ao longo do dorso e da cauda, formando um serrilhado. Não mudam de pele, mas as partes velhas e gastas são substituídas por outras. Além de sua blindagem natural, o crocodilo conta ainda com a sua cauda para se defender e atacar, quando preciso. Achatada em ambos os lados, como um remo, e muito musculosa, permite-lhe não só deslocar-se rapidamente na água, como também dar violentas rabanadas.
Suas placas ósseas, chamadas osteodermos, formam uma espécie de armadura que os protege com eficiência.
Vida de crocodilo
Alimentam-se de presas animais vivas ou mortas. Enterram-se no barro para hibernar ou estivar. São ovíparos e chegam à maturidade sexual por volta dos dez anos de idade.
Os crocodilídeos são dos poucos que ainda hoje conservam a maior parte dos traços físicos de seus antepassados. O Protosuchus, crocodilo pré-histórico de 200 milhões de anos atrás, era tão grande, que não hesitava em atacar e devorar até os imensos dinossauros. Mas seus descendentes têm dimensões bem mais modestas. O maior exemplar já encontrado media cerca de 10 metros de comprimento e seu corpo tinha quase 4 metros de circunferência. Era um crocodilo do tipo estuarino. Sua carcaça foi encontrada em Bengala, na Índia.
Essa é a espécie de crocodilos que atinge maior tamanho. Ao chegar à idade adulta, um estuarino de boa saúde tem aproximadamente 3 metros de comprimento. Ele não pára de crescer: quanto mais velho, mais cumprido fica. No Novo Mundo esses répteis não crescem tanto.
  • Jacaré-Açu - É o maior de todos e vive na Amazônia;
  • Jacaretinga ou Jacaré-de-Óculos - Cujos olhos são rodeados por listras;
  • Jacaré-de-Papo-Amarelo - Encontrado com freqüência na região que vai do rio São Francisco até o sul do país.
Todos esses jacarés americanos são muito parecidos entre si, sendo que o maior deles é o Caimans palpebrosus, que vive na América do Sul e nunca atinge além de 1,30 metro de comprimento.

fonte:www.portalsaofranciso.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cágado

Os cágados são répteis da Ordem Testudinata (a mesma das tartarugas), da família Chelidae, que é composta por 11 subfamílias, nas quais estão distribuídas mais de 40 espécies, encontradas em Nova Guiné, Austrália e América do Sul. No Brasil, são encontradas 16 espécies de cágados.
São conhecidos também como “tartarugas pescoço de cobra”, devido ao fato de seu pescoço ser mais comprido e estreito que o das tartarugas. Algumas vezes, o pescoço do cágado chega a ter o mesmo comprimento que sua carapaça. Portanto, para proteger a cabeça sob a carapaça, o cágado dobra o pescoço para o lado. Outra diferença entre os cágados e as tartarugas é o tamanho. Os cágados são muito menores que as tartarugas. Geralmente, chegam a no máximo 35 cm de comprimento.
A carapaça dos cágados tem forma achatada e cor escura. Seu corpo é adaptado a sua necessidade de nadar, pois sua carapaça é delgada e entre seus dedos existem membranas. Embora passe grande parte do tempo nadando, os cágados não vivem o tempo todo na água. São ágeis, utilizando a água como recurso de fuga quando se sente ameaçado em terra.
Vivem a beira de rios, açudes e lagos, ou seja, próximos a água doce. Preferem ambientes com temperatura entre 10° e 35° C, enquanto temperatura da água deve variar entre 15° e 25° C. Em temperaturas inferiores a essas os cágados podem ficar doentes. No inverno é comum que estes animais hibernem.
Grande parte das espécies de cágados é carnívora, enquanto outras são onívoras. As espécies carnívoras se alimentam de pequenos peixes, moluscos, anfíbios, insetos, crustáceos e vermes. Já as espécies onívoras acrescentam a esse mesmo cardápio, alguns vegetais. 
 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Salamandra

As Salamandras são anfíbios e nadam como serpentes, graças aos movimentos da cauda. São cerca de 400 espécies, dos mais variados tamanhos: desde alguns poucos centímetros até a Salamandra Gigante (Megalobatrachus japonicus) que chega a 1,60 m.

Algumas Salamandras apresentam um colorido surpreendente que faz qualquer um parar para apreciar. As cores mais freqüentes são o amarelo, o vermelho, o azul e o preto. E, se bem cuidadas, vivem de 20 a 25 anos.Seu habitat é em riachos de águas frias e normalmente hibernam durante o inverno. Cerca de 70% delas prefere a vida na terra.


O ambiente ideal para se ter uma Salamandra em casa deve ser uma espécie de aquário, que conte com partes de terra firme, ou seja, um terrário úmido. Para dois ou três exemplares, a medida padrão é 40 cm x 30 cm x 30 cm. Metade do espaço interno é ocupado por terra firme e metade por água, de uns 12 cm de profundidade.

É aconselhável colocar plantas, tanto na parte aquática como na terrestre, à vontade. A temperatura nunca deve ultrapassar os 23ºC, as paredes e o teto (construídos em vidro) têm que estar livre de frestas ou aberturas pelas quais os animais possam escapar e, finalmente, é necessário que se providencie algum tipo de rampa (um pedaço de madeira) para que as Salamandras consigam entrar e sair da água com facilidade.


Estes anfíbios se alimentam de coração de boi em pequenas tiras, artêmias adultas, tubifex, larvas de insetos, entre outros. Os insetos devem ser a primeira escolha para os exemplares recém-adquiridos que estejam recusando alimentos.


Para que a Salamandra dificilmente adoeça, os alimentos não podem se deteriorar, principalmente na água, onde provocam a proliferação de grande quantidade de bactérias que causam doenças. 


A reprodução em cativeiro é rara, e só acontece quando macho e fêmea foram apanhados, já adultos, na natureza. Geralmente, o macho tem a cloaca maior e sua crista da cauda é mais colorida e exuberante que a da fêmea, que pode mesmo não apresentá-la.


CUIDADO! 


As salamandras são muito venenosas, possuindo por toda a pele glândulas com uma toxina irritante de mucosas. Algo parecido com a bufotelina, existente nos Sapos. Portanto, não devem ser ingeridas e nem manipuladas com dedos feridos. Não se deve, também, esfregar os olhos após tocá-las.
Fonte:www.petfriends.com.br

Cobra-cega

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida
e coberta de muco.

Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.

Sapo garimpeiro

Um sapo que é bem vistoso e é o conhecido popularmente por sapo-garimpeiro, são pertencentes da ordem dos anuros (sapos, rãs e pererecas) o  Dendrobates tinctorius medem cerca de 3 a 4 cm podendo alcançar até 6 cm, existe uma coloração bem variada nessas espécies  baseada na área geográfica onde estão inseridos. A maioria são pretos tanto com manchas verdes como azul claro e listras ou pontos pretos.
  Os sapos garimpeiros vivem em florestas tropicais da América Central e América do Sul, possuem hábitos diurnos e terrestres. Alimentam-se basicamente de pequenos insetos como formigas e cupins que encontram na floresta com sua visão aguçada. Eles capturam suas presas usando sua pegajosa e retrátil língua. Em cativeiros são alimentados principalmente por grilos.
     A estação de reprodução ocorre praticamente em toda temporada de chuvas. Do meio de julho até o meio de setembro, os machos elaboram rituais para atrair atenção das fêmeas. Eles vocalizam um garganteio para que elas se interessem por eles. Uma vez que o ritual de corte se completa a fêmea deposita mais de 40 ovos em folhas. Esses ovos são envolvidos em uma substancia gelatinosa para a proteção contra a dessecação.
  Durante duas semanas do período de desenvolvimento, o macho retorna aos ovos periodicamente para checá-los. Assim que se tornam girinos eles são carregados nas costas do macho por uma secreção de muco aonde são levados para o final do desenvolvimento. Precisarão de 3 meses até se tornar pequenos sapos. Em cativeiro esses animais podem ultrapassar de 10 anos.
Fonte www.bichosbrasil.com.br/sapogarimpeiro/